Descobri a Ópera descendo as escadas da Clínica, de onde do Grande Salão vinha uma melodia: meu coração se abre à sua voz, como se abrem as flores. (Emmanuelle Guattari)
é tão satisfatório saber que você demorou tanto tempo para escrever sobre isso também, é como um movimento de navegação da maré atual da pressa das pessoas em transforma a vida em conteúdo.
Venho agradecer por este relato. Sou estudante de psicologia na França (e brasileira), e tenho encontrado muita dificuldade em ter esperança na psicologia que encontrei por aqui (faculdade pra lá de rígida, pra lá de medicalizada, pra lá de visões rasas demais…). Seu texto me encheu de esperança em outras possibilidades de experiência na psicologia por aqui e me fez sentir menos sozinha face à psicologia hegemônica daqui, que do que eu vi e vivi, é muito problemática… Muito obrigada, esse relato me trouxe um respiro! Principalmente por ter encontrado esse texto um dia após uma aula de clínica onde o professor afirmou que “a psicoterapia institucional na prática não tem resultados convincentes”.
Oi Lara! Que honra receber seu comentário, a gente não tem ideia de onde o texto pode parar. Assim como La Borde, existem outras clínicas parecidas e tbm aqui no Brasil temos as práticas antimanicomiais como pressuposto da saúde mental nos aparelhos públicos (ainda que na prática a gte se esbarre com questões). A psicoterapia institucional tem seus problemas? Tem. Mas não são assim todas as práticas? Mais uma vez, obrigada pela leitura, 🌸
Nossa, que experiência. Lembro de quando li "Holocausto Brasileiro" da Daniela Arbex, durante a graduação em Direito. Nessa época, estagiei na Defensoria Pública, atendendo na ponta pessoas em situação de rua durante mais de um ano. Também participei de um projeto vinculado ao cárcere e os significados do muro, por meio de dinâmicas mediada por psi. Em todos esses lugares, pessoas excluídas da sociedade, atravessadas por suas histórias e o que fizeram a partir disso. É um universo coberto de sombra, mexe demais com a gente; Essas experiências nos marcam demais, né? Belíssima edição.
Muito obrigada! O livro da Daniela dá mesmo uma dimensão do que rolou aqui, eu ainda escreverei uma news sobre saúde mental e Brasil, mas deve ficar pra depois que acabarem minhas aulas, rs.
que relato maravilhoso, adoro essas historias de dentro das pessoas, que jornada incrivel, ainda que odeie a palavra jornada porque eu gosto mais do destino em si hehehe
Ah, que edição linda... não conhecia Le Borde, nem de ouvir falar. Senti que estava lá dentro no seu relato, fiquei com vontade de seguir em frente com as dicas do Drops, de um certo jeito me lembrou o espaço experimental do ashram onde eu vivi. Obrigada 🤍
que relato, Paula.
é tão satisfatório saber que você demorou tanto tempo para escrever sobre isso também, é como um movimento de navegação da maré atual da pressa das pessoas em transforma a vida em conteúdo.
obrigada pelo texto :)
Eu nem acredito que finalmente escrevi, sabia? Que doidera.
Venho agradecer por este relato. Sou estudante de psicologia na França (e brasileira), e tenho encontrado muita dificuldade em ter esperança na psicologia que encontrei por aqui (faculdade pra lá de rígida, pra lá de medicalizada, pra lá de visões rasas demais…). Seu texto me encheu de esperança em outras possibilidades de experiência na psicologia por aqui e me fez sentir menos sozinha face à psicologia hegemônica daqui, que do que eu vi e vivi, é muito problemática… Muito obrigada, esse relato me trouxe um respiro! Principalmente por ter encontrado esse texto um dia após uma aula de clínica onde o professor afirmou que “a psicoterapia institucional na prática não tem resultados convincentes”.
Oi Lara! Que honra receber seu comentário, a gente não tem ideia de onde o texto pode parar. Assim como La Borde, existem outras clínicas parecidas e tbm aqui no Brasil temos as práticas antimanicomiais como pressuposto da saúde mental nos aparelhos públicos (ainda que na prática a gte se esbarre com questões). A psicoterapia institucional tem seus problemas? Tem. Mas não são assim todas as práticas? Mais uma vez, obrigada pela leitura, 🌸
Que interessante e que relato tão bonito. Separei os drops, fiquei muito interessada em conhecer mais.
Obrigada, Fer!
Nossa, que experiência. Lembro de quando li "Holocausto Brasileiro" da Daniela Arbex, durante a graduação em Direito. Nessa época, estagiei na Defensoria Pública, atendendo na ponta pessoas em situação de rua durante mais de um ano. Também participei de um projeto vinculado ao cárcere e os significados do muro, por meio de dinâmicas mediada por psi. Em todos esses lugares, pessoas excluídas da sociedade, atravessadas por suas histórias e o que fizeram a partir disso. É um universo coberto de sombra, mexe demais com a gente; Essas experiências nos marcam demais, né? Belíssima edição.
Muito obrigada! O livro da Daniela dá mesmo uma dimensão do que rolou aqui, eu ainda escreverei uma news sobre saúde mental e Brasil, mas deve ficar pra depois que acabarem minhas aulas, rs.
que relato maravilhoso, adoro essas historias de dentro das pessoas, que jornada incrivel, ainda que odeie a palavra jornada porque eu gosto mais do destino em si hehehe
Mas foi uma jornada mesmo (entendo o ranço com a palavra!)
Que experiência transformadora, como soube aproveitá-la bem...
Lindo relato, Paula. Obrigado por compartilhar conosco.
Que experiência incrível, e que delicadeza no teu narrar!
Linda edição. Não conhecia nada sobre Le Borde também. Aguardo as próximas
Vale outra edição, sem dúvidas.
Ah, que edição linda... não conhecia Le Borde, nem de ouvir falar. Senti que estava lá dentro no seu relato, fiquei com vontade de seguir em frente com as dicas do Drops, de um certo jeito me lembrou o espaço experimental do ashram onde eu vivi. Obrigada 🤍