hoje cheguei a digitar um post super deprê no notes sobre o sentimento de falta de sentido que esses momentos trazem, a desesperança mesmo. acabei apagando pra repensar com <hormônios melhores> haha essa edição chegou na hora certa <3
Paula, adorei a reflexão. Por aqui, tentando não deixar a peteca cair e me munindo de leituras que tragam um cadinho de esperança, que é o que nos resta. ❤️
Esse tempos li um par de livros que se dispõem a pensar no futuro e tenho tentando cultivar a esperança como um ato radical, para além desse imaginário apocalíptico capitalista. É difícil, mas é o que temos. Amei o texto!
essa semana fui assolada com essa discussão climática num espaço de tanta segurança que me fez mal; chorei um bocado ontem, porque acabo sentindo as dores do mundo. mas eu acredito MUITO na micropolítica e que ela é de fato, nossa possibilidade de esperança e respiro em meio ao caos. me alegra muito saber que não estou sozinha, e que por mais que não espalhe duzentos posts de instagram por minuto alarmando toda a minha rede que é embolhada e bombardeada por isso o tempo todo (o que nos torna cada vez mais céticos e entreguistas), espalhar dicas de cuidado, conversar sobre as eleições, lavar meu lixo, recolher o que encontro de lixo na rua, pensar no consumo com menos desperídico, seguem sendo ações que, somadas podem sim trazer um impacto positivo ao mundo. obrigada!
Adoro o fato de que Ilha das Flores é completamente sem pé nem cabeça e faz todo sentido do mundo - um filme de Jorge Furtado, afinal. Brilhante!
Eu sempre fui a menina apaixonada pelo meio ambiente, mas em algum ponto comecei a me questionar, o famoso “de que adianta?”. Aí calhou de eu ir trabalhar na comunicação da prefeitura (morava em Petrópolis), e lá fiquei responsável pelas áreas de trânsito, meio ambiente e coleta de lixo. Quando eu via o volume de lixo que não ia para o aterro porque fazia parte do limitadíssimo programa de coleta seletiva (só atendia cinco bairros), percebi que uma andorinha só não faz verão mesmo, mas muitas podem fazer diferença. Nunca deixei de separar meu lixo, porque a gente precisa acreditar e ter esperança - nem que seja pelo efeito placebo.
hoje cheguei a digitar um post super deprê no notes sobre o sentimento de falta de sentido que esses momentos trazem, a desesperança mesmo. acabei apagando pra repensar com <hormônios melhores> haha essa edição chegou na hora certa <3
temos que saber de onde tirar forças, né? beijocas
Paula, adorei a reflexão. Por aqui, tentando não deixar a peteca cair e me munindo de leituras que tragam um cadinho de esperança, que é o que nos resta. ❤️
esperançar e organizar a raiva, meus atuais lemas. beijos!
É preciso seguir com esperança mas não sem revolta.
com absoluta certeza <3
Ilha das flores é um clássico da época de escola, você me trouxe tantas memórias relembrando dele. É a referência perfeita para o momento!
é uma obra prima o documentário, me emocionei ao rever!
Esse tempos li um par de livros que se dispõem a pensar no futuro e tenho tentando cultivar a esperança como um ato radical, para além desse imaginário apocalíptico capitalista. É difícil, mas é o que temos. Amei o texto!
é difícil, mas não pode ser mais difícil do que tentar. nas brechas, vemos que vale a pena!
querida paula,
essa semana fui assolada com essa discussão climática num espaço de tanta segurança que me fez mal; chorei um bocado ontem, porque acabo sentindo as dores do mundo. mas eu acredito MUITO na micropolítica e que ela é de fato, nossa possibilidade de esperança e respiro em meio ao caos. me alegra muito saber que não estou sozinha, e que por mais que não espalhe duzentos posts de instagram por minuto alarmando toda a minha rede que é embolhada e bombardeada por isso o tempo todo (o que nos torna cada vez mais céticos e entreguistas), espalhar dicas de cuidado, conversar sobre as eleições, lavar meu lixo, recolher o que encontro de lixo na rua, pensar no consumo com menos desperídico, seguem sendo ações que, somadas podem sim trazer um impacto positivo ao mundo. obrigada!
seguimos, ainda que seja duro! um abraço!
o que mais (ainda, na verdade) me choca é que ainda há quem negue o caos climático.
tento pensar que tudo é possível em 2024 - então a mudança também é!
Adoro o fato de que Ilha das Flores é completamente sem pé nem cabeça e faz todo sentido do mundo - um filme de Jorge Furtado, afinal. Brilhante!
Eu sempre fui a menina apaixonada pelo meio ambiente, mas em algum ponto comecei a me questionar, o famoso “de que adianta?”. Aí calhou de eu ir trabalhar na comunicação da prefeitura (morava em Petrópolis), e lá fiquei responsável pelas áreas de trânsito, meio ambiente e coleta de lixo. Quando eu via o volume de lixo que não ia para o aterro porque fazia parte do limitadíssimo programa de coleta seletiva (só atendia cinco bairros), percebi que uma andorinha só não faz verão mesmo, mas muitas podem fazer diferença. Nunca deixei de separar meu lixo, porque a gente precisa acreditar e ter esperança - nem que seja pelo efeito placebo.