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Por aqui também me apego a esses restos que podem ser reaproveitados, mas quero aprender a discernir melhor o que realmente tem conserto daquilo que só faz volume na gaveta e na nossa cabeça. Um feliz 2024 pra nós e que a gente consiga liberar espaço para novos pedaços.

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É curioso, eu tenho uma predisposição a descartar tudo. Bem às vezes me vejo arrependida de ter jogado fora aquele recibo, aquela roupa, mas é raro. Cresci numa casa com muito acúmulo - as pessoas se apegavam ao papel de pão, ao saquinho que veio a batata da feira. Acho que resisto aos restos por isso. Me bagunça todinha. Esses dias, passei por um processo parecido, porque me mudei de casa. Daí vem aquela arrumação toda, mas bateu a sensação de muito tudo, de precisar abrir espaço pra uma nova vida. De certa forma, eu vejo esses descartes, doação, reciclagem como uma troca de pele. Mas uma coisa é inegável: essas gavetas e armários guardam muito da gente, pois estamos em cada pequeno pedaço. Celebremos esses retalhos e que venha 2024!

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