17 Comments

Que emoção ler a sua reflexão hoje pela manhã, Paula! Obrigada por esse afago - compartilhamos muitas preocupações/indagações. Um beijo e um lindo sábado pra você.

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Obrigada Raquel! <3

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Que lindo. Que lindo! Beijos em vocês.

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<3

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Lindo, lindo, lindo. Vejo tanta beleza nestes momentos, apesar de conseguir sentir a dor que os acompanham. Receba um abraço virtual bem apertado, querida paulamaria ❤️

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Obrigada Bru! <3

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Lindo o texto Paula. Nunca tive muito medo do envelhecer, mas a cada ano venho me pegando pensando no tempo. Na necessidade do cuidado. Na importância do estar junto e aproveitar ao máximo cada tempo que tenho com os mais velhos. Em todas as histórias e conhecimentos que se vão quando nos vamos deste mundo.

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Escrever é uma tentativa de não perder tudo, sabendo que a gente sempre perde né?

Obrigada veri!

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Ahh Paula... sem palavras para esse texto. Me veio em mente um trecho de Alceu Valença, por causa da roupa quarando, "Na bruma leve das paixões que vêm de dentro/ Tu vens chegando pra brincar no meu quintal/ No teu cavalo peito nu, cabelo ao vento/ E o sol quarando nossas roupas no varal". Me fez pensar que é assim que as memórias chegam, de mansinho, anunciando. <3

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Também pensei nessa música quando escrevia... E ela sempre me emociona.

Obrigada Gabi!

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Gostei tanto desse texto! Meu marido às vezes diz: "gosto tanto de você que machuca". Te ler me deu uma dorzinha. E a sua colagem tá maravilhosa, socorro

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Obrigada, Surina! Seus elogios sempre me espantam (por ser sua fã, rs). <3

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Essa doeu de um jeito pessoal, porque minha avó está nessa agora.

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Que texto lindo. ❤️

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Que bom ter uma irmã pra fazer pacto. Juro que tentei com os irmãos e... deu muito errado. Tive que recorrer aos amigos mesmo. Já estão bem a postos, sabendo de tudo e prontos para me acudir quando, daqui a pouco eu precisar. Ninguém ensina, mas é possível olhar pra finitude de outro jeito, com mais tranquilidade e sem pavor.

Se precisar, como sempre, estou aqui. Mesmo me sabendo finita ainda dou caldo - é bom e potente, viu?

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A Porta, da Magda Szabo também me tocou muito porque eu via a minha avó ali diversas vezes, principalmente no orgulho da força nos corpos pequenos. Que tocante esse seu texto, um abraço pra passar por esses momentos difíceis e pensar na nossa própria fragilidade.

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Seu texto me deixou refletindo sobre como a ilusão que o futuro se desmantela quando percebemos que não adianta irmos pela vida a distribuir cones pelos caminhos, como se reservássemos espaços de estacionamento, de construção, de demolição, etc. Toda teoria precisa ser, em algum momento, refutada. Isso é o que diz a ciência. Por outro lado, a experiência de compartilhar o viver com outras pessoas tem reforçado uma hipótese que tenho: não temos medo de envelhecer e sim da escassez que o envelhecimento inevitavelmente traz pra nossa vida.

A falta abunda. Paradoxalmente, ainda que possível. Pessoas, experiências, memórias. Pilares aos quais aprendemos, quando jovens, a dar uma importância que não sei se são tão importantes assim ao ponto de, não havendo, acabar o prazer, o desejo, a pulsão. Porque pensamos com a cabeça de hoje, como você mesma coloca no seu texto, porque a única coisa eterna mesma é o presente, o aqui e agora.

Enquanto produtos, uma commodity do capitalismo, vamos ansiosos, preocupados com o que se perde, inclusive a capacidade de produzir. O medo da escassez nos projeta inúteis num futuro ilusório, quase sempre distópico. Mas, enquanto humanos, ouso dizer, mais do que perder, ganhamos a cada dia uma chance de olhar para a eternidade no presente e, potencialmente, criar ou recriar histórias de passado e futuro, mas só porque é bom escrever, ainda que não sejamos todos escritores (apesar de sermos, na essência, animais que adoramos contar e ouvir histórias, inclusive às dos nossos próprios fantasmas).

Por isso, ando a desafiar o conceito de “esquecimento”. Esquecer implica em posse, na verdade em perder a posse da memória. A gente não tem medo de esquecer. O medo que a gente tem é, lá na frente, tudo o que a gente se lembre é daquilo que, hoje, a gente não consegue abandonar, soltar, deixar para trás. Que o carrossel de memórias esteja formado apenas daquilo que ainda não elaboramos e que, na experiência de hoje, nos faz sofrer, empacar na mesma história, ou pior, no desamparo de recomeçar, ainda que isso implique, de certa forma, uma página nova, em branco.

Eu gosto de pensar que rescrevo o meu texto de vida todo dia. Claro, há complicações que aparecem atreladas à nossa fragilidade física, à imperfeição de nosso máquina/corpo, as doenças, as debilitações. Projetamos, ao testemunhar tais experiências nos outros, nosso próprio desespero em olhos que podem nem desesperados estar, inconscientes que vão em seu processo de (re)criação de realidade/mundos. O sofrimento físico e mental, portanto, pode ser sim o fator que refutaria a minha teoria, que me demanda repensar na hipótese. Mas só saberei sofrendo dessa qualidade de sofrimento, justamente porque a vida não é, enquanto cátedra, ciência, ainda que seja ciência no sentido de conhecimento, estar ciente, consciente.

Obrigado pelo seu texto. Percebo agora que escrevi demais neste comentário, talvez devesse ter sido mais econômico e me concentrado no gesto de apreciação. Acontece que texto bom, pelo menos para mim, é aquele que sopra a brasa e espalha o fogo. As palavras acabam sendo fumaça que denunciam o meu incêndio. Abraço!

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