A beira mar
Um pequeno copilado de dicas para a Flip
Olá, essa é uma edição extra e não planejada. Montando minha programação pessoal para a Festa Literária Internacional de Paraty, resolvi compartilhar com vocês meus interesses e também por onde me encontrar por lá. Muita gente tá fazendo isso no instagram, mas o formato na newsletter me deixa mais confortável.
Esta será minha segunda vez na maior festa literária do país. Alguns consideram que o maior evento de livros seja a Bienal, eu sinceramente prefiro o formato da FLIP e outras do gênero. O clima de trocas é maior, a circulação costuma ser mais descontraída e menos desesperada, além de tudo, tem a parte da viagem, do deslocamento para uma cidade menor, sossegada e com tons paradisíacos. Tem um gosto de miniférias, de jogos universitários (que nunca vivi) ou de excursão escolar, com a dor e a delícia de ser adulta e poder desfrutar das próprias decisões de programação e também dos boletos do cartão de crédito.
Ano passado tudo tinha gosto de novidade. Decidi ir sozinha, me hospedar num hostel em quarto compartilhado e viajar leve. Conhecia poucas pessoas pessoalmente antes de esbarrar pelas ruas pedregulhosas da cidade, o que me fez tímida e por vezes hesitante nos encontros. Também estava com o pé esquerdo machucado, havia cortado o dedo mindinho e ostentava quatro pontos naquele espaço minúsculo de pele. Meu primeiro livro ainda estava recente, com menos de um ano, e eu decidi sentar na banquinha junto com outras colegas do Coletivo Escreviventes e apresentar minha obra para os amantes literários que ali passavam, na tenda do Areal.
Passado um ano dessa gostosa primeira vez, volto à Paraty diferente. Livro novo na bolsa, alguns eventos literários pelo caminho, pessoas que encontrei e reencontrei em São Paulo em oficinas, lançamentos, feiras. Ficarei no mesmo hostel e também em quarto compartilhado, dentro das condições financeiras que uma reserva feita com muita antecedência permitiu. Parto da rodoviária do Tietê na quinta-feira pela manhã e essas são as atividades que eu tentarei participar. Vou começar pela quinta-feira, que é quando chego, mas confira as programações se já estiver lá desde quarta, ok?
Quinta-feira, 23/11
10h: Diáspora, exílio e refúgio - com Vitor Graize, Marcelo Maluf, Heloisa Melino, Richiemond Dacilien e Paula Carvalho, na tenda da Flipei
15h: Literatura e ecologia - , e Gisele Mirabai, na Casa Libre
17h: Nossas memórias coletivas - Natalia Borges Polesso e Helena Machado, mediação de Bárbara Krauss, na Casa Paratodos
18h: Lançamento da coleção de plaquetes aqui + agora, com , e outras pessoas autoras, na Casa Janela
19h: Gaza, terra da poesia - Felipe Benjamin, Felipe Eugênio e Juliano Fiori, mediação de Paula Carvalho, na Casa Paratodos
Sexta feira, 24/11
11h: ciclo gama de debates: Jornalismo, ativismo e as conversas possíveis sobre política - Cristiano Botafogo, Gabriela Biló e Pedro Inoue, mediação de Paula Miraglia, na Casa Sete selos
13h: Arte e literatura neolatina contemporânea e lançamento da coletânea "37 escritoras neolatinas contemporâneas" - Ana Coutinho e Carla Oliveira - Participo da coletânea e estarei lá!
16h: As suas nervuras - Laura Wittner, Lubi Prates, Patricia Lino, no auditório da programação oficial (verei da tenda na praça)
19h: Uma escritora é sobretudo uma espiã - Diálogos sobre Anne Sexton - Bruna Beber e Helena Machado, na Casa Paratodos
21h: Sarau Coletivo Escreviventes, na Casa Ópera - Estarei presente e declamando!
Sábado, 25/11
10h: Lançamento do livro Meu relógio não conta as horas, de Içara Bahia pela Editora Patuá na Casa Gueto (tive a honra de escrever a orelha desta obra!)
12h: Constelações - Sinéad Gleeson e a tradutora Maria Rita Viana, com mediação da , na Casa Paratodos.
15h: Literatura brasileira viva - Socorro Acioli, Aline Bei, Carola Saveedra, com mediação de Stephanie Roque, no auditório da Livraria da Travessa
17h: Quem traduziu o que você está lendo? Roda de conversa com o Coletivo #QuemTraduziu- Casa Paratodos
19h: A guerra contra as mulheres e a resistência feminista - Silvia Federici, Jessica Balbino, Talíria Petrone, Luiza Romão, na tenda da Flipei
Guia de endereços:
casa libre: rua da lapa, 200
casa paratodos: rua dr samuel da costa, 254
casa philos: rua da capela, 34
casa ópera: r. marechal santos dias, 25
flipei: areal
casa gueto: r. beneditino telmo coupê, 277 - antiga rua fresca
casa urutau: rua do comércio, 33
casa sete selos: rua da matriz, 107
Para a programação principal, consulte este link. Aqui, outros drops:
A Editora Aboio traz sua programação e também recomenda atividades
A
já deixou o recado de onde encontrá-la na cidadeA
, revisora oficial da nossa newsletter, vai lançar seu novo livro por lá e também deixou sua agendaO
também estará por lá na Casa QueerMeu livro Primeiros Pedaços estará à venda na Casa Gueto, na Editora Pedregulho e o Caminhos Curtos para Caracóis, na Casa Urutau.
Por último, não menos importante, as dicas supimpas do
para os dias flutuantes pela cidade
Um abraço e pra quem também for a Paraty… Que nos esbarremos!
até a próxima edição,
paulamaria.
Aguardarei notícias de como foi 🤩
ficou excelente!
e vc colocou o endereço ❤️