Números (só)
1, 2, 3, 4, 5, 6, 9 and 10 / Money can't buy you back the love that you had then (Feist)
Para desopilar, uma edição inspirada (ou descaradamente roubada) das maravilhosas “Nomes só”, editoria de newsletter da . Intimidades, aleatoriedades, mentiras? Vai saber. Números, só.
Dez dias me separam do resultado. Se sim, muda a vida. Se não, segue o baile.
São quatro os idiomas que consigo compreender bem: inglês, francês, espanhol e português brasileiro.
Repeti nome de namorados três vezes, mas não os mesmos namorados.
Faltam três provas e um trabalho até o final do semestre, me sinto na gincana do Sérgio Mallandro abrindo a <porta dos desesperados>.
É meu segundo ano de faculdade. Há dez terminei o mestrado, há catorze me formei em psicologia. Tutto passa.
Multitarefa, consigo realizar três atividades por vez: escrever parte da newsletter, tomar banho e processar um luto.
Uma pessoa ocupa meu pavor em frustrar: minha mãe.
Minha lista de <valar morghulis> contém três nomes.
Zero é o número de livro que publiquei esse ano.
Ao terminar a faculdade de psicologia, tinha cinco boas amigas. Hoje esse número também é zero.
Minha avó trabalhava com contabilidade e conferia contas através da prova dos nove - coisa que nunca aprendi a fazer.
65 days of static, Third days Grace e Quarteto em Cy são bandas com números no nome.
3 libras é uma das músicas preferidas e mais ouvidas.
Essa é a edição quarenta e cinco de 2024.
São seis meses e vinte e dois dias sem ouvir a voz da Bruna.
Meu cabelo está medindo aproximadamente cinquenta e oito centímetros.
Comprei mais de cem livros este ano, li quase cinquenta.
Zero é o total de dias sem visitar memórias dolorosamente nostálgicas e inúteis.
Doei sangue três vezes, em breve a quarta doação pra fechar o ano.
Em 2024, até esta manhã, corri quatrocentos e noventa e oito quilômetros, entre treinos e quatro provas.
Neste ano tive a honra de escrever uma orelha de livro que sai em breve.
Sete é o número de pessoas que amei romanticamente.
Quinhentos e oitenta e oito quilômetros me separam de meus irmãos hoje.
São doze (e não cinco) as vogais no português brasileiro.
Quando dou dez mil passos no dia, o relógio-esperto me dá parabéns.
Neste ano, encontrei quatro cartas de baralho na rua: três de copas, ás de copas, dois amarelo e <mais quatro> amarelo do UNO.
Noite passada, sonhei com dois lugares do passado, duas pessoas que não consigo mais ver esse ano e em duas línguas diferentes.
Ao menos uma vez ao dia, um helicóptero sobrevoa minha janela.
Poderia continuar a lista pela manhã afora. A verdade é que são incontáveis as distrações, porque o que eu queria mesmo, por um segundo, era voltar pro começo de Abril de 2024. Números são só números mas, por vezes, é neles que seguramos. Se não, noves fora, zero.
Drops:
Tenho um <sebinho> virtual
A mudança dos números romanos para arábicos, registro bonito num caderno de contabilidade inglês
1234 da Feist, é a música subtítulo dessa edição, aqui o clipe lindo
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um abraço e até a próxima edição,
paulamaria.
Amei TANTO o seu texto! E um comentário à parte: achei muito legal seu modo de propor a subscrição paga. Comecei agora aqui e vou me inspirar em você. Estava pensando em como organizar isso para ano que vem e adorei a organização ao final ❤️
playlists, sempre bom conhecer uma nova. Quanto a numeros, eu não tenho em todo o meu tempo de newsletter o numero que você tem apenas esse ano hehehe
abração